O 2018 termina com alegria para colorados e gremistas. Não é comum. A regra é a gangorra, com um no alto e outro cá embaixo. Dessa vez foi diferente, para júbilo geral. Desde 2011 a dupla Gre-Nal não ia para a Libertadores. E, também, não fechava a temporada com seus torcedores festejando os próprios feitos em alto nível, sem precisar focar só na corneta.
O Grêmio encerra o ano com dois títulos, Gauchão e Recopa. No segundo semestre, não ganhou, mas competiu no topo. Isso é muito. Vai para a sua terceira Libertadores seguida, o que indica clube forte, para além de time forte.
Finaliza 2018 com as renovações de Renato, Geromel e Kannemann. A espinha dorsal está mantida, desde que Luan e Maicon suportem o ano todo sem maiores problemas, o que não ocorreu este ano.
O Inter termina o ano com o orgulho de seu torcedor retomado. Voltar à Libertadores via G-4, chegando a disputar título, tudo apenas um ano após a Série B, é uma demonstração de força impressionante ao país.
Não tivesse o Paraná empatado em 1 a 1 nos acréscimos, seria a melhor campanha da história colorada na era dos pontos corridos. Além de um técnico elogiado em todo o país (Odair Hellmann), a profissionalização da qual Rodrigo Caetano é emblema indica o Inter está no rumo certo: o da continuidade com as pessoas certas.
Será como disse o Luiz Carlos Jr., narrador do SporTV, no papo que tivemos na Arena, antes da vitória do Grêmio sobre o Corinthians:
— Que ano para vocês, hein? Já pensou Gre-Nal na Libertadores? Vamos combinar que seria demais para nós todos...