Se o superávit de R$ 69,8 milhões registrados no acumulado de janeiro a setembro é o maior da história do Grêmio, R$ 53,3 milhões acima do mesmo período de 2017, há dinheiro em caixa. A receita bruta divulgada de 2018 foi de R$ 326,3 milhões, crescimento de 30,4%.
O EBTIDA, indicador que mede a geração de recursos no âmbito operacional, descontando impostos, amortização, depreciação e resultado financeiro, bateu em R$ 133,45 milhões - 66,47% a mais.
O Grêmio tem condições de comprar Thiago Neves, portanto.
A multa de cerca de R$ 30 milhões definida pelo Cruzeiro é uma referência. Nada impede que ele saia por menos. É diferente de outros anos, quando os cofres estavam raspados. Dessa vez, basta ao Grêmio decidir quanto vale o sonho de consumo indicado por Renato.
Até onde vai a margem de risco para gastar com menos chance de errar, já que Thiago Neves fecha o ano em alta, com faixa no peito e se mostrando decisivo? Sua carreira teria de desabar repentinamente para fracassar em 2019.
Há o custeio do ano, eu sei, mas é uma situação diferente de quando Romildo Bolzan assumiu o Grêmio. Há dinheiro. O que não impede de buscar a velha e boa engenharia financeira para gastar menos. Agora, vamos combinar: com dinheiro (o Cruzeiro sem), fica mais fácil.