O presidente do Inter, Marcelo Medeiros, embarcou para Buenos Aires. Um torcedor o abordou gentilmente e perguntou se ele ia buscar um armador canhoto, já que a Argentina, de fato, é uma fábrica de enganches de pé esquerdo. A resposta: "Olha, se chutar no gol, pode ser destro".
Feita a brincadeira, que mostra como pegou mal internamente a ausência de ataque contra o Boa, Medeiros prometeu ao interlocutor: o Inter vai se acertar. Sobre a viagem, desconversou. Mas é certo que não foi tomar café na Recoleta.
Leia mais
Guto indica que Pottker será mais uma vez centroavante no Inter
Zagueiro pretendido pelo Inter está prestes a assinar com o São Paulo
Clube português pede redução no valor para comprar jovem promessa do Inter
Sem medo
Se o diagnóstico é de que a bola está queimando e alguns jogadores têm receio de errar e serem vaiados, então Guto Ferreira não pode hesitar um segundo sequer, a não ser por razões médicas.
Todos os que estavam fora por motivos variados são mais experientes: Victor Cuesta, William Pottker, Nico López, Edenilson e Uendel. Sem os gols do uruguaio, então, o Inter estaria na zona do rebaixamento. Nenhum deles terá medo de chutar.
A propósito
Por que o Inter, em casa, não sobe a marcação e pressiona a saída de bola dos adversários, para recuperar a posse mais perto do gol? É óbvio que as defesas do Boa ou do ABC, por exemplo, entregariam todos os butiás. O Inter não faz por opção ou medo de cansar?
* ZH Esportes