De todos as entrevistas que ouvi de jogadores do Inter esta semana, a que me pareceu mais lúcida foi a do volante Edenilson.
Ele disse que é preciso temer os adversários na Série B, mesmo os aparentemente mais inofensivos.
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Medo, no caso, no sentido de respeitar. Por que o rendimento foi tão bom contra Palmeiras e Corinthians, enfrentamentos em nível de Libertadores?
Segundo Edenilson, pelo medo de fazer feio. Todos entraram ligados e mantiveram o ímpeto até o fim.
Contra Boa Esporte ou ABC, achando que está tudo muito bem, obrigado, vem o tropeço. O medo mobiliza, deixa alerta, faz agir.
Tira da letargia, mesmo que nem sempre da melhor maneira, mas ao menos livra do vazio, do nada, da inação, da inércia.
Boa e interessante tese de Edenilson, que já deveria ser colocada em prática diante do perigoso Criciúma de Luis Carlos Winck.