Bate-bola, jogo rápido, com o são-borjense Gilberto Cirilo de Campos, 53 anos, mais conhecido pelo apelido. Beto Campos é o técnico de um time que chega à final exibindo a melhor campanha desde a primeira rodada. Beto foi meu convidado de estreia no Te Pago um Café, quadro que arriscarei no Bom Dia RS, programa obrigatório no amanhecer dos gaúchos bem informados, na tela da RBS TV. O Novo Hamburgo entra em campo no Beira-Rio, neste domingo, com a vantagem de fazer a final em casa, provavelmente no Estádio do Vale, na outra semana. Ele não conta apenas com Preto, suspenso. Confira parte do meu papo com Beto.
O Novo Hamburgo que entrará em campo no Beira-Rio é sua melhor obra?
É o time mais equilibrado, consistente e maduro que treinei.É preciso mudar o jeito de jogar em função de tudo o que envolve uma final contra um grande clube?Não. Eliminamos o Grêmio sem mudar nada. Trocamos só o esquema, do 4-2-3-1 para o 4-1-4-1, mas no conceito de futebol não mexemos em nada.
Haverá marcação individual sobre D’Alessandro?
É um grande jogador, que merece toda a atenção, mas nosso time marca por zona. Esse sistema tem funcionado.
A grande virtude do Noia é a defesa?
Sem a bola, sim. Mas com a bola temos estratégia para jogar. E não abrimos mão dela.
Como a vaga na final repercutiu na sua vida?
A repercussão da campanha do Novo Hamburgo é nacional, o que nos deixa orgulhosos. Dia desses me ligaram da Folha de S. Paulo. Nem sabia, mas nunca houve um técnico campeão da Série B e, no ano seguinte, da Série A no Gauchão. Subi com o Caxias, no ano passado.
Qual o destino de Beto Campos após a final?
Tenho algumas sondagens, mas não saberia te dizer. Estou totalmente focado na decisão.