
Renato acertou ao devolver Ramiro a sua posição original, como volante, para abrir espaço a um dueto de laterais no lado direito, Edilson e Leo Moura.
Ele identificou o problema de mecânica nos quatro empates: a saída de bola tosca, quebrada, travando a transição ofensiva. O Grêmio fez a sua melhor apresentação do ano no quatrilho sobre o Juventude, ainda sem Geromel, Maicon e Douglas.
Marcelo Grohe defendeu um único chute, a 44 minutos do segundo tempo, de fora da área, conforme minha planilha durante a transmissão da Rádio Gaúcha, no sábado à noite. O Grêmio atacou e se defendeu com igual qualidade.
Quem está arrebentando não pode sair por meritocracia, disse Renato. É o caso de Leo Moura. Aos campeões, gratidão: se saiu por cartão ou lesão, volta. É o caso de Edilson.
Renato ainda tem tempo para definir, mas está aberto o caminho para a dupla de volantes Maicon e Ramiro.
No mínimo, é uma bela alternativa tática.
Duro vai ser quando Lucas Barrios voltar. O argentino merece chance com Maicon e Bolanõs no time, mas e se o Grêmio repetir, na Libertadores, atuações como a do 4 a 1 sobre o Juventude, sem o tal "fazedor de gols", com Luan arrasando de falso 9 lá na frente?
O coletivo tem de vir sempre antes do individual.