É possível que o governo do Rio Grande do Sul esteja vendo algo que, aqui fora, pouca gente conseguiu entender: qual é o protocolo mais adequado, seguro e eficiente para a volta das aulas.
No mundo todo, a retomada da educação com alunos em sala de aula é um dilema. Na Europa e nos Estados Unidos, autoridades quebram a cabeça para entender a melhor forma de reunir estudantes num mesmo ambiente.
A diferença é que, nos países europeus, o pior da doença já passou. Aqui, ainda é uma realidade. O mês de agosto, por exemplo, foi o mês com as mais altas taxas de lotação de UTIs por coronavírus em hospitais da Grande Porto Alegre.
A sugestão do governo é que as escolas retomem as atividades apenas nas regiões de bandeiras amarela e laranja. Ainda assim, ninguém garante que a retomada de uma atividade que pode colocar dezenas de pessoas num mesmo ambiente, em convívio próximo, não seja um fator determinante para a mudança da bandeira.