Quando Dana White convenceu os irmãos Fertitta a comprarem o UFC, em 2000, nem mesmo o mais otimista dos apoiadores poderia imaginar na gigantesca proporção que o evento alcançaria no Planeta.
Aliás, White pode ser considerado como o grande responsável pela segura e perfeita transição entre o agressivo e não-vandável vale-tudo para o próspero MMA.
Em 2002, na edição de nº 35, iniciou-se a criação das divisões de peso. A ideia visava criar ídolos em cada categoria, o que alavancaria a quantidade de eventos. A fórmula deu tão certo que mais tarde, em 2011, a organização inaugurou as divisões do peso galo, pena e mosca.
Mais tarde, com o surgimento de Ronda Rousey, o UFC viu explodir a popularidade do MMA entre as mulheres. De 1993 para cá, o evento passou do patamar de um singelo torneio único para uma organização com 12 detentores de títulos (8 masculinos e 4 femininos).
Entretanto, atualmente, o UFC está cometendo o grave erro ao querer casar superlutas, com campeões de divisões diferentes.
Após a iminência do anúncio do embate entre as campeãs Amanda Nunes (galos) e Cris Cyborg (penas), agora se cogita em um confronto entre Miocic e Cormier, o que seria um verdadeiro "tiro no pé". Ora, o perdedor, certamente, seria uma estrela a menos para gerar boa venda de Pay-per-view —principal fonte de receita da organização. Seria um retrocesso e colocaria em risco o futuro do MMA.