Presidente do Chile de 2000 a 2006, Ricardo Lagos se tornou um líder de referência quando o assunto é clima. Enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas entre 2007 e 2010, Lagos tem essa como uma de suas principais bandeiras no grupo The Elders (termo em inglês que significa "idosos", mas também "sábios"), de que faz parte há dois anos, e que foi cofundado por Kofi Annan e Nelson Mandela. Nesta entrevista, concedida durante a Cúpula Global de Ação Climática (GCAS, na sigla em inglês), realizada em San Francisco, nos Estados Unidos ele falou sobre o Acordo de Paris, que previa limitar o aquecimento global a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais, sua aplicação na América Latina e a polêmica saída dos EUA, determinada no ano passado por Donald Trump.
Entrevista
"O Brasil poderia ser líder na área de mudanças climáticas", diz ex-presidente do Chile Ricardo Lagos
Em entrevista concedida durante a Cúpula Global de Ação Climática, em San Francisco (EUA), Lagos reforçou a necessidade de mudar as negociações estabelecidas no Acordo de Paris