A continuidade dos protestos de caminhoneiros nesta quarta-feira aumenta o prejuízo para a economia do Rio Grande do Sul. Os bloqueios de estradas em muitas regiões do Estado estão impedindo o transporte de mercadorias perecíveis e de primeira necessidade, como leite, frutas e carnes, o que afeta a atividade das indústrias de alimentos.
No setor leiteiro, segundo o Sindilat-RS, mais de 50% da produção na região Norte foi comprometida, já que a matéria-prima não está chegando às indústrias. Como os caminhões não conseguem fazer a coleta e os estoques resfriados das propriedades rurais estão cheios, alguns produtores foram a obrigados a jogar o leite fora.
As manifestações também começam a provocar o desabastecimento de postos de combustíveis em algumas cidades.
Dilma diz que governo não tem como baixar o preço do diesel
Veja quais pontos continuam bloqueados por caminhoneiros no RS
Atualmente, há 61 pontos bloqueados em rodovias federais e estaduais do Estado. Isso ocorre apesar de a Justiça ter atendido, na terça-feira, pedidos de liminar da Advocacia Geral da União e do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS) determinando o desbloqueio de diversos trechos. Uma das situações mais críticas é a da região de Três Cachoeiras, no Litoral Norte, onde 1,5 mil caminhões ficaram parados na BR-101.
Estradas bloqueadas
Protestos de caminhoneiros comprometem 50% da produção de leite do Norte, diz Sindilat
Sem caminhões para fazer a coleta do produto, produtores foram a obrigados a jogar leite fora
GZH faz parte do The Trust Project