Trânsito

De volta às ruas

Garagem da Trevo é desbloqueada e ônibus voltam a circular na Capital

Garagem da Trevo ficou bloqueada por mais de sete horas nesta manhã, afetando 120 mil passageiros

Débora Ely

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Felipe Daroit / Agência RBS
Serviço foi retomado por volta das 11h desta sexta-feira

Após mais de sete horas bloqueada por funcionários, a garagem da Trevo, na zona sul de Porto Alegre, foi liberada no final da manhã desta sexta-feira, e os ônibus voltaram a circular. Em função da mobilização de rodoviários motivada pela demissão por justa causa de um colega, os 200 ônibus da empresa - que integra o consórcio STS - não saíram às ruas.

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Os trabalhadores que estavam no local decidiram, em assembleia, pela volta ao serviço por volta das 11h. Dez linhas de ônibus deixaram de circular ao longo da manhã por conta da paralisação: 187 Padre Reus, 188 Assunção, 186 Liberal, 171 Ponta Grossa, 179 Serraria, 184 Juca Batista, 173 Camaquã, 178 Praia de Belas, 177 Menino Deus e 195 TV. Outras três linhas receberam apoio da Unibus para atender à população, porém, com intervalos entre uma viagem e outra maiores do que os usuais: 340 Restinga - PUC, 286 Belém Velho e 264 Prado.

Conforme o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, a normalização total das linhas deve levar cerca de duas horas. Não foram registrados grandes transtornos na cidade já que a população buscou alternativas, diz a EPTC. Uma delas foi a locomoção por lotações, nas quais foi autorizado o transporte de passageiros de pé na Zona Sul.

- Tive uma reunião com a Procuradoria-Geral do Município para avaliar quais medidas são possíveis para precaver situações como essa. Não é possível que o cidadão de Porto Alegre seja sistematicamente afetado por paralisações não avisadas - afirmou Cappellari.

Segundo o delegado municipal da Carris, Luís Afonso Martins, os rodoviários estão se mobilizando para fazer uma nova paralisação na segunda-feira. A principal reivindicação é que o Ministério Público (MP) faça a mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) sobre a contestação da demissão de um funcionário, considerada injusta pelo movimento.

Em nota, a Trevo informou que a dispensa do trabalhador e de um outro colega por justa causa se deu após uma briga em frente às instalações da empresa, de acordo com a política da organização. "O Judiciário já concedeu interdito proibitório que foi entregue à Brigada Militar que afirma que só agirá se houver violência", completa o texto.

A Trevo é a maior empresa do consórcio STS, responsável por pouco mais de 40% do serviço. Devido à paralisação dos coletivos pela manhã, a EPTC reforçou as linhas T2, T4 e T11 da Carris.

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