A 243ª reunião astronômica americana irá apresentar a mais recente descoberta do telescópio James Web da Nasa: auroras em anã marrom isoladas, menores que estrelas e mais massivas que júpiter. Astrônomos não sabem exatamente como elas se formaram.
É provável que devido a energia em sua atmosfera superior ocorra a emissão infravermelha de metano, geradora de auroras.
Na terra, as auroras aparecem quando partículas magnéticas do céu para o espaço entram em contato com o campo magnético da terra, caindo na atmosfera, colidindo com moléculas de gás e criando cortinas de luz dançantes.
No espaço, a situação ocorre de forma semelhante com a participação de vento solar e colaboração de luas ativas, Encélado em saturno e Io em júpiter.
Os estudiosos supõe que para a anã marrom isolada W1935 processos atmosféricos de júpiter e saturno, interações com plasma interestelar ou luas próximas podem explicar a emissão de metano.
A descoberta da aurora, segundo a NASA, ocorreu com uma equipe que estudava 12 estrelas frias, entre elas a W1935, muito semelhante também com a W2220. A diferença entre elas é que a primeira estrela fria mostrou emissão de metano, ao contrário da outra.
Os astrônomos detectaram emissões de rádio em outras anãs marrons mais quentes e colocaram as auroras como a explicação mais provável para seu aparecimento, mas como os estudos ocorreram com telescópios terrestres os resultados foram inconclusivos. W1935 é o primeiro candidato fora do sistema solar com emissão de metano e mais frio.