A possibilidade de existir vida no Sistema Solar não está descartada pelos especialistas em astronomia. A probabilidade aumenta em locais onde possa existir água em estado líquido, como, por exemplo, na lua de Júpiter.
Mesmo que o intuito do Webb seja observar galáxias e eventos astronômicos muito distantes da Terra, o telescópio tem a capacidade de avaliar uma enorme quantidade de astros, que chegam a ser considerados infinitos, possibilitando o encontro de vida fora da Terra, se de fato existirem. O artigo foi publicado por especialistas no portal Science Alert.
O trabalho do telescópio não tem como intenção identificar vidas desconhecidas no espaço. Afinal, as missões para localizar amostras disso barram em uma extrema dificuldade, visto que necessitam de uma escavação que os equipamentos das agências espaciais ainda não conseguem realizar, como ocorre em Marte.
Os milhões de exoplanetas potencialmente habitáveis no Universo, observados pelo Webb, deixam a esperança de que, mesmo sem esse intuito, o observatório espacial consiga identificar alguma amostra de vida.
Há chances da possível descoberta acontecer no próprio Sistema Solar, visto que o telescópio está explorando os planetas e suas luas que pertencem ao conjunto espacial. Por exemplo, já podemos visualizar Júpiter e as luas Europa, Thebe e Metis de uma maneira nunca antes vista, graças ao Webb.
O telescópio espacial inovador, que está possibilitando enxergar com maior clareza imagens do Universo, tem como alvo para os próximos meses o TRAPPIST-1e , um exoplaneta potencialmente habitável do tamanho da Terra a apenas 39 anos-luz da Terra. O Webb é capaz de identificar traços de vida em outros planetas, portanto, se por exemplo, localizar bioassinaturas neste local, abrirá enormes oportunidades de haver vida por lá.