Uma notícia falsa que está circulando entre grupos de usuários do WhatsApp afirma que o aplicativo passará a ser pago. A mensagem, em tom de ameaça ao usuário, explica que os servidores do aplicativo "foram muito congestionados". E exige que ela seja repassada "para cada uma das pessoas da sua lista de contatos" – caso o usuário quebre a corrente, ameaça, vai perder os contatos, ter a conta suspensa e ser cobrado pelo uso.
Tudo mentira. Na mensagem, o aviso é atribuído a uma pessoa de nome "Jim Balsamic", suposto Chief Executive Officer (CEO) do WhatsApp. Na realidade, o CEO do WhatsApp chama-se Jan Koum. O boato não preocupa o WhatsApp que, por meio de sua assessoria de imprensa, desmentiu a informação de que o aplicativo será pago.
– Não temos um posicionamento formal do WhatsApp sobre o assunto, mas o app continuará funcionando normalmente e sempre será gratuito.
Na última quarta-feira, uma instabilidade no serviço, que deixou usuários sem acesso, contribuiu para que pessoas acreditassem no boato. Uma coisa não tem nada a ver com a outra: no mesmo dia, a empresa emitiu um comunicado onde afirma que o problema técnico foi registrado em várias partes do mundo. Sem dar detalhes, garantiu que a instabilidade foi resolvida.
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O boato sobre o WhatsApp voltar a ser pago pelo usuário é antigo, mas em janeiro de 2016 o aplicativo anunciou que deixaria de cobrar taxas de assinatura.
Para evitar cair em notícias falsas sobre o serviço, o WhatsApp tem uma cartilha que ajuda a identificar a veracidade de mensagens duvidosas (veja abaixo).
Uma mensagem similar a da foto também está circulando entre os usuários do aplicativo (veja abaixo).
Você leu uma informação e ficou em dúvida se é verdade ou mentira? Envie sua sugestão, por WhatsApp, para a seção Notícia Falsa na Rede: (51) 99667-4125.