Ele está de volta: o polêmico aplicativo Lulu, que permitia às mulheres avaliar os homens com quem já haviam saído, anunciou seu retorno ao Brasil. Criado por Alexandra Chong - descendente de jamaicanos e chineses que trabalhava em uma empresa de mobile em Londres e, com o grupo de amigas, decidiu que precisava saber um pouco mais sobre os pretendentes antes de sair com eles -, o app fez sucesso no mercado estrangeiro e foi lançado em 2013 no país. Entretanto, a promotoria de Justiça e de Defesa do Consumidor instaurou um inquérito civil público (ICP) contra o Facebook e a Luluvise Incoporation - proprietária do Lulu - porque a rede social e a empresa estariam permitindo ofender direitos da personalidade, conforme o Ministério Público (MP), de usuários do sexo masculino por meio do aplicativo.
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Inicialmente, os homens eram avaliados sem ter conhecimento de que estavam cadastrados no Lulu, pois o app puxava todos os contatos da mulher ao se cadastrar. Apesar de os homens terem a possibilidade de se descadastrar acessando o site da empresa, ainda assim houve processo contra o Lulu.
Diante de tal descontentamento, em dezembro de 2013, o Lulu alterou seus termos de uso e tirou do ar os perfis de rapazes cadastrados automaticamente pelo Facebook. Quem quisesse receber avaliações do público feminino, teria que se inscrever no site. No entanto, a popularidade do app despencou no Brasil, pois perdeu seu principal apelo: a possibilidade de as mulheres avaliarem anonimamente os seus contatos masculinos do Facebook.
Em janeiro de 2014, a Luluvise anunciou a retirada temporária do aplicativo do mercado brasileiro.
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O que mudou
Em seu relançamento no Brasil, a assessoria do Lulu garante que o aplicativo está com toda a situação jurídica regularizada.