Leticia Mendes
Foram necessários quase 18 anos para que todos os réus de um ataque a judeus em Porto Alegre fossem julgados. A complexidade do caso, o número elevado de envolvidos e as possibilidades de recursos — previstos em lei — foram fatores que contribuíram para isso. O último júri, encerrado na madrugada de sábado (1º), deixa duplo sentimento: de que tudo poderia ter ocorrido de forma mais célere, mas também que o caso conseguiu levar de forma inédita ao Tribunal do Júri acusados de integrarem grupo de skinheads neonazistas. O processo é um dos marcos no enfrentamento aos crimes de ódio no Brasil.
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