Os funcionários da Escola Municipal Professor Deogar Soares, em Pelotas, no sul do Estado, tiveram uma surpresa negativa quando chegaram para trabalhar nesta terça-feira (23). Isso porque o colégio foi arrombado pela terceira vez no ano. Os criminosos furtaram objetos como computadores e televisores, e depredaram as instalações da escola. O local é monitorado pela Guarda Municipal de Pelotas, e a Polícia Civil irá investigar o caso.
A diretora do colégio, Maria Angelica Noremberg Crizel, afirmou a GaúchaZH que o prejuízo ainda não foi calculado, mas o sentimento é de indignação. Segundo ela, o local já foi alvo de criminosos três vezes em 2019, sendo que, em um destes arrombamentos, todos os ventiladores da escola foram levados.
— Quando chegamos e vemos aquela situação é muito triste, porque parece que todo nosso trabalho e dedicação foi por água a baixo. Quando eu cheguei na escola, eu vi um clima de muita tristeza, funcionários até chorando diante daquela situação.
O colégio atualmente tem 520 alunos, que estudam em dois turnos, desde a Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental. Segundo a diretora, as consequências deste tipo de crime é sentida pelos próprios alunos.
— Desde o começo do ano, tivemos que trocar 46 vidros, comprar novos equipamentos e arrumar o que estragaram. Fazemos de tudo para os alunos terem uma escola arrumadinha para estudarem, mas essas coisas fogem da nossa alçada.
Segundo o secretário de Educação de Pelotas, Artur Lemos, os casos de arrombamento em escolas municipais são frequentes na cidade. De acordo com Lemos, reuniões estão sendo realizadas para ampliar a segurança das escolas que atualmente são monitoradas pela Guarda Municipal.
— A diretora Angélica já me relatou o que aconteceu na Escola Deogar Soares, e vamos tentar melhorar a segurança no local. É muito revoltante a depredação que fizeram lá.
A escola atualmente não tem um guarda fixo no período da madrugada, e é monitorada por um sistema da Guarda Municipal. O secretário municipal de Segurança, Aldo Bruno Ferreira, afirmou que um problema no software que monitora a escola fez com que não chegasse o alerta de invasão à Guarda Municipal. Segundo Ferreira, o problema já está sendo solucionado e nos próximos dias o local irá contar com um agente fixo durante a madrugada.