A ação de uma dupla de atiradores encapuzados que matou pelo menos sete pessoas antes de cometer suicídio dentro da escola Professor Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, alerta para um perigo já comum nos Estados Unidos. Somente em 2018, foram ao menos três ataques a instituições de ensino em território norte-americano. Um ocorreu em 14 de fevereiro, em Parkland, cidade no sul da Flórida, deixando 17 mortos. Outros dois foram em 18 de maio no Texas — no qual 13 estudantes morreram — e em 25 de maio, no estado de Indiana, quando duas pessoas ficaram feridas.
Além disso, os EUA sediaram outras tragédias similares que se tornaram célebres, como Columbine (1999), com 13 vítimas fatas, e Sandy Hook, que deixou 26 mortos.
Confira ataques com mortes a instituições de ensino nos EUA:
Columbine: 13 mortos
Em 20 de abril de 1999, dois estudantes abriram fogo na escola de Columbine, em Littleton, Estado do Colorado, matando 12 alunos e um professor. Os autores dos disparos se suicidaram.
Universidade Virginia Tech: 32 mortos
Em 16 de abril de 2007, o estudante coreano Cho Seung-Hui, 23 anos, matou 32 pessoas e se suicidou no campus da Universidade de Virginia Tech, Blacksburg (Virgínia, leste dos EUA). Foi o maior massacre em uma instituição de ensino no país.
Escola Sandy Hook: 26 mortos
Em 14 de dezembro de 2012, um jovem de 20 anos, aparentemente com problemas mentais, matou 26 pessoas, entre elas 20 crianças, na escola de Sandy Hook, em Newtown, Estado de Connecticut. Logo depois, cometeu suicídio.
Escola na Flórida: 17 mortos
Um jovem de 19 anos atirou contra estudantes e adultos na Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, Flórida, em 14 de fevereiro de 2018, e matou 17 pessoas. A polícia prendeu um suspeito: ele seria um ex-aluno da escola.