Elas não geraram e nem deram à luz Bernardo Uglione Boldrini. Mas carregam uma das piores dores pelas quais uma mãe pode passar: enterrar o filho. Por anos, alimentaram, medicaram, aconchegaram e acolheram o menino em seus braços e lares. Bernardo buscava afeto nas famílias dos coleguinhas de escola e dos vizinhos. Órfão de mãe, acabou assassinado aos 11 anos. O pai, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, são réus no caso, ao lado de Edelvânia e Evandro Wirganovicz. O julgamento está previsto para as 9h30min de segunda-feira (11), em Três Passos.
Julgamento
As mães de Bernardo: grupo de mulheres faz ações voluntárias e mantém viva memória do menino em Três Passos
Moradoras que acolhiam o garoto, órfão de mãe, uniram-se após o assassinato dele. Quatro réus, entre eles o pai e a madrasta, vão a júri na segunda-feira (11)