Três pessoas foram mortas por disparos de pistolas no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, na madrugada deste sábado (26). As vítimas são dois homens e uma mulher. Outros três jovens, todos homens, ficaram feridos e foram encaminhados para atendimento hospitalar. Os tiros foram dados contra frequentadores de um bar situado no trecho da Rua João Alfredo, entre as ruas Luiz Afonso e República.
As seis pessoas foram atacadas por quatro homens, que chegaram a pé, armados, por volta das 3h30min. Conforme testemunhas ouvidas por GaúchaZH, os atiradores desembarcaram de um Corsa, caminharam, bateram no ombro de uma das vítimas - um homem - gritando seu nome e, em seguida, fizeram diversos disparos contra ele. Continuaram a disparar, atingindo mais quatro homens e uma garota.
Os autores do atentado fugiram correndo, tentaram embarcar num táxi, mas o motorista se recusou a conduzi-los e abandonou o veículo. Aí os matadores ingressaram num beco entre a João Alfredo e a rua Baronesa do Gravataí, conseguindo escapar - mesmo que diversos PMs e guardas municipais estivessem fazendo o patrulhamento naquela região, no mesmo horário.
O tenente-coronel Rodrigo Mohr Picon, comandante do 9ª BPM, culpa a intensa aglomeração de pessoas na via pela fuga dos bandidos, em meio à multidão. Naquele horário, a João Alfredo estava repleta de gente bebendo cerveja nas calçadas.
Os mortos foram identificados como Salmeron Bartz Costa, Róger Abreu de Oliveira e Cassiane Alves Rocha. Ela é a única que não tinha antecedentes criminais.
Picon diz que está clara a premeditação do crime. O mesmo conclui o delegado Leandro Bodoia, plantonista da Divisão de Homicídios:
- Os atiradores chamaram um dos alvos pelo nome. Essa vítima tem antecedentes criminais, por tráfico. É provável que os demais mortos e feridos tenham sido atingidos apenas porque estavam perto - lamenta o delegado.
Os feridos foram conduzidos em viaturas da BM até o Hospital de Pronto-Socorro (HPS). Apesar de baleados, dois deles sofreram ferimentos leves e já foram liberados para ir para casa. O terceiro permanece em observação.