Presos temporariamente pela suposta participação no homicídio e no esquartejamento de Luciano Vargas Silva, 45 anos, o açougueiro João Carlos da Rosa Gomes, 63, e sua mulher, Alminda da Rosa Gomes, 54, optaram por se manifestar somente em juízo. O casal foi detido em Palhoça (SC) na manhã de quinta-feira e conduzido a Caxias do Sul. Quando os investigados chegaram à Delegacia de Homicídios, por volta das 18h, dois advogados já os esperavam.
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O delegado Rodrigo Kegler Duarte acredita que o caso esteja resolvido, mas ressalta que é necessário esperar os exames de DNA da vítima (para oficializar a identidade do esquartejado) e nos vestígios de sangue encontrados na casa do bairro Desvio Rizzo, onde o casal morava em Caxias. Na residência de Palhoça, foi encontrada uma bermuda semelhante à usada por um homem que aparece nas imagens de câmeras próximas à lixeira da Rua Sinimbu, onde pedaços do corpo esquartejado foram encontrados. A roupa tinha vestígio de sangue e foi enviada para perícia.
A Delegacia de Homicídios prepara uma carta precatória para que as investigações prossigam em Santa Catarina na tentativa de localizar um Uno branco. O carro teria sido comprado de forma parcelada por Vargas e a documentação ainda não estava pronta. Como o carro ainda não havia sido pago, supõe-se que o assassino o tenha devolvido na revenda. Este Uno branco foi visto em frente a residência do Desvio Rizzo e pode ter sido utilizado para transportar os pedaços do cadáver.