A execução do traficante Alexandre Goulart Madeira, o Xandi, completou cinco meses na última quinta e a polícia ainda não conseguiu a pista considerada fundamental para se chegar ao autor do crime. Mesmo com a principal suspeita - ainda sem indiciamentos - de que Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, tenha sido o mandante do crime, a DP de Tramandaí não chegou ao nome de nenhum atirador até o momento.
- Tenho a convicção de que, se o Estado contasse com um banco de dados com projéteis recolhidos em cenas de crimes, que se pudessem fazer comparações quase imediatas dos materiais, já estaríamos muito próximos da solução deste homicídio - afirma o delegado Paulo Perez, que conduz a investigação.
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Mas não é o caso. Até hoje, nenhum exame de comparação balística foi feito entre os projéteis de fuzil 5.56 apreendidos no local do crime e pelo menos dez fuzis deste calibre apreendidos na Região Metropolitana desde então. O que emperra o trabalho seria a burocracia.
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- Para cada arma que eu pretender que se faça o comparativo, preciso enviar um ofício ao delegado que a apreendeu. Estamos fazendo isso, mas tudo leva um tempo, infelizmente - critica o delegado.
Devido à isso, o IGP ainda não recebeu o pedido para realizar as comparações balísticas.
Litoral Norte
Cinco meses depois, polícia ainda não identificou os matadores do traficante Xandi
Devido à burocracia, pedido de perícia entre prójeteis recolhidos no local do crime e armas apreendidas ainda não pôde ser enviado ao IGP
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