O Rio Grande do Sul receberá, nas próximas três semanas, 1,2 milhão de doses da vacina bivalente contra a covid-19. Considerando esta previsão, haverá imunizantes suficientes para atender parte dos grupos prioritários, incluindo as pessoas com 70 anos ou mais.
Nesta quinta-feira (9), o Estado recebeu a primeira leva das novas vacinas contra a covid. São imunizantes da Pfizer-Biontech. As primeiras 32,4 mil doses serão destinadas a pessoas que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPs) – o que inclui os lares de idosos.
De acordo com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, com as remessas seguintes, será possível também vacinar os funcionários dessas instituições, indígenas, quilombolas e pessoas com 70 anos ou mais.
— Gostaríamos de registrar que esta aplicação da vacina bivalente será para o público que fez o esquema primário: a primeira e a segunda doses. Vamos começar com a fase 1, que é a vacina para maiores de 70 anos, pessoas que moram em ILPIs e seus trabalhadores, a população indígena e a população quilombola. Esse público é de cerca de 1,1 milhão de pessoas — disse Arita, em áudio encaminhado pela sua assessoria.
Além das doses já recebidas, outras 226,8 mil devem chegar ao Estado no sábado (11). Mais duas remessas com quase 1 milhão de doses também são previstas para chegar nas semanas seguintes. Em 18 de fevereiro são esperadas 324 mil doses e, em 1º de março, mais 672,7 mil doses.
O Ministério da Saúde anunciou, no fim de janeiro, o plano de vacinação para 2023, com uso das vacinas bivalentes contra a covid-19. A vacina bivalente – tecnologia atualizada dos imunizantes – é aquela capaz de proteger não só contra a cepa original do Sars-Cov-2, mas também contra a variante Ômicron.