O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, manifestou neste sábado (19) sua solidariedade às famílias que foram afetadas pela covid-19. O Brasil superou os 500 mil óbitos pela doença, de acordo com balanço divulgado pela pasta.
Em publicação nas redes sociais, o ministro também disse estar trabalhando "incansavelmente" para vacinar todos os brasileiros.
"500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano", escreveu. "Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos", acrescentou.
A fala do ministro ocorre em meio a um cenário de campanha de vacinação contra a covid-19. Especialistas da área da saúde preocupam-se com a adesão da população, abaixo da esperada. As razões para a baixa procura vão desde o medo de reações colaterais — e, por consequência, a espera de seu imunizante de preferência —, desinformação e fake news.
Para quebrar a cadeia de transmissão do vírus, é necessário um número próximo de 70% da população imunizada, mas até o final de semana somente 11,4% dos brasileiros tinham as duas doses.
Além de Queiroga, os ex-ministros da Saúde no governo Bolsonaro Nelson Teich e Henrique Mandetta se pronunciaram sobre a marca dos 500 mil mortos. Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta interinamente e coordenou a gestão da pandemia no Brasil entre junho de 2020 e março de 2021, não comentou o assunto em suas redes sociais até as 18h45min deste sábado.
"Meio milhão de mortos. É dor demais. A ausência de liderança não apenas provocou uma tragédia muito maior do que deveria ser, como já prepara a ressaca futura. Deveríamos estar planejando o pós-vacina e a reparação da sociedade, em todas as áreas atingidas. Mas seguimos à deriva", disse Mandetta.
"Deixo aqui uma mensagem de carinho e respeito para as famílias dos mais de 500 mil brasileiros que morreram pela Covid-19. Esse número retrata o quanto precisamos melhorar a eficiência do combate à Covid-19 e do sistema de saúde como um todo."