Debaixo de cobertas esfarrapadas e organizadas sobre um colchonete gasto, com um gorro de um marrom há muito desbotado, o morador de rua Florisbaldo da Luz, 44 anos, viu resignado a noite cair, na segunda-feira (17), após um dos dias mais frios do ano em Porto Alegre. Ao redor dele, esperando os ônibus que as levariam de volta ao conforto do lar, passavam pessoas com casacos, cachecóis, luvas, os braços envolvendo o corpo, a expressão traduzindo os cerca de 6ºC que fazia no Centro da Capital.
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