A Polícia Federal (PF) informou, em nota, que não é responsável pelo policiamento no local onde Marlon Roldão Soares, 18 anos, foi morto na última terça-feira. O jovem foi baleado com cerca de 20 tiros no saguão do terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.
Segundo a PF, como polícia aeroportuária, a atuação se dá na repressão de atos ilícitos contra a aviação civil, o controle migratório, além de atividades de polícia judiciária da União.
A nota cita que a corporação não atua em crimes comuns no perímetro do aeroporto, a não ser que haja prejuízo para a União. A segurança na área onde ocorreu o crime gerou controvérsia entre autoridades.
Por meio de nota, a Infraero afirmou que o crime aconteceu em local de responsabilidade da Brigada Militar (BM), citando que a norma consta no Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil.
No entanto, a BM, por meio do comandante-geral, Alfeu Freitas Moreira, divulgou comunicado classificando a interpretação da legislação como um "equívoco". “No que se refere à atividade de polícia ostensiva, não existe nenhum convênio entre o Estado do Rio Grande do Sul, Brigada Militar e Infraero”, disse o comandante.
A Brigada Militar informa que sempre que for chamada irá atuar no local, mas não tem como manter policiais fixos no terminal.