Desde a última quinta-feira, motoristas da Capital encontram dificuldades para estacionar na Área Azul e registrar a permanência na vaga em um parquímetro. Isso ocorre por que dos 217 equipamentos instalados, cerca de 170 estão fora de operação, o equivalente a 80%.
O problema é devido ao esgotamento dos cofres onde as moedas estão depositadas. Os compartimentos estão cheios e não há quem os esvazie. O parquímetro acaba travando.
De acordo com a EPTC, uma força-tarefa será montada até o final desta semana com servidores do órgão para começar a liberar os equipamentos. Enquanto isso, os condutores serão orientados no momento em que estacionarem.
- Não há nenhum risco de alguém ser autuado em casos em que o nosso orientador passou a informação que o parquímetro não está recebendo valores - afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
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No entanto, nas regiões onde os 20% dos parquímetros restantes está em funcionamento, a multa está valendo para quem estourar o tempo máximo de permanência.
Até o início de fevereiro, uma empresa deve ser designada, por um ano, para realizar o recolhimento das moedas. Enquanto isso, um edital de licitação será preparado para contratar uma companhia que poderá explorar o serviço por 10 anos.
Valores da Área Azul terão aumento em março
O problema com os equipamentos ocorre dois meses antes de um novo aumento na tarifa da Área Azul, o segundo em 14 anos de operação do sistema. A partir de março, a meia hora passará de R$ 0,75 para R$ 1. Quem ficar duas horas, não pagará mais R$ 3 e sim R$ 4.
