Antes de acessar o plenário onde ocorre as sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid que apura ações e omissões do governo federal durante a pandemia, o vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), disse que o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, não deve prestar depoimento nesta quarta-feira (5), conforme inicialmente previsto no plano de trabalho. A informação foi confirmada pelo presidente do grupo, senador Omar Aziz (PSD-AM), durante a sessão.
Segundo Aziz, Pazuello alegou que no fim de semana teve contato com dois coronéis auxiliares que testaram positivo para a covid-19 e, por isso, não poderia estar presencialmente no depoimento.
No entanto, o presidente da CPI disse que até as 13h não tinha recebido atestado de Pazuello e, por isso, até o momento, o depoimento presencial está mantido:
— Se não recebermos em tempo o atestado, o depoimento terá que ser presencial.
Nesta terça-feira (4), começa de fato os trabalhos de investigação da CPI, ouvindo os depoimentos de ex-ministros da Saúde do governo do presidente Jair Bolsonaro. Os dois primeiros a falar aos senadores serão Luiz Henrique Mandetta, que estava marcada para as 10h, mas atrasou, e Nelson Teich, a partir das 14h.
Os parlamentares passaram a primeira meia hora da sessão fazendo questões de ordem sobre o plano de trabalho da comissão. Eduardo Girão (Podemos-CE), por exemplo, contestou informando que, ao contrário do que foi proposto na criação da CPI, até agora, não há previsão de diligencias a fim de apurar destinação de dinheiro federal nos Estados e municípios.
Presidente da CPI, Omar Aziz contesta a questão, e diz que isso vai ser feito a partir do momento que vier requerimentos pedindo esse tipo de diligencias.