Está nas mãos da delegada Aline Martinelli da Polícia Civil a tarefa de tentar desvendar quem foram os criminosos que entraram em uma mansão de Flores da Cunha, fizeram reféns quatro pessoas e fugiram levando joias e um carro de luxo. Sem dar detalhes para não atrapalhar as investigações, a delegada diz se tratar de um caso difícil e que, até o momento, não tem suspeitos identificados.
O crime ocorreu entre a noite do dia 11 e a madrugada de 12 de fevereiro. Dois homens armados renderam um vigilante, que fazia a segurança da casa, que fica na área central da cidade, entraram no imóvel e fizeram reféns os moradores – um casal de idosos – e uma funcionária. Ninguém ficou ferido.
Depois de ficar algumas horas dentro da casa, a dupla trancou os reféns em um cômodo e fugiu levando equipamentos e a arma do vigilante, uma quantidade não divulgada de joias da família e um Audi do proprietário. O carro foi encontrado abandonado horas de depois no interior do município. A Brigada Militar foi acionada e isolou a área no entorno da residência para trabalho da perícia.
Por terem conseguido vencer o aparato de segurança – câmeras de monitoramento e vigilância privada armada – que protege a mansão, a delegada acredita se tratar de grupo especializado nesse tipo de roubo.
– Estamos trabalhando com algumas teses. Em razão de como foi praticado (o roubo) acreditamos que eles (ladrões) possam ser de uma quadrilha especializada em assaltos a residências de luxo – ponderou a delegada.
Além disso, a possibilidade é de que os criminosos trabalhem com roubo de joias, que seriam enviadas para fora do Estado, acredita a delegada.
A polícia já analisou as imagens do sistema de segurança da residência. Porém, segundo a delegada Aline, a dificuldade é identificar, entre as inúmeras pessoas que passam pelo local, um possível suspeito que estivesse analisando ou monitorando a moradia antes da prática do crime.