A Polícia Civil considera complicada a investigação da chacina que deixou quatro mortos no bairro Pioneiro, há pouco mais de uma semana. As primeiras diligências corroboram a hipótese de que a casa era utilizada como ponto de venda de drogas e o ataque faz parte de uma disputa entre facções. Como é comum em áreas dominadas pelo tráfico, não foram encontradas testemunhas do crime. Moradores próximos teriam relatado ter ouvido apenas o estalo das telhas após o início do incêndio provocado pelos autores da chacina.
As primeiras perícias confirmaram que as vítimas eram dois homens e duas mulheres e que todos foram baleados. Devido ao estado dos corpos, que foram carbonizados, a identificação só será confirmada pela comparação de DNA. A previsão é de que o exame demore dois meses. Sem o resultado oficial do Instituto Geral de Perícias (IGP), a Polícia Civil não fala em nomes das vítimas.
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