As 24 famílias que perderam suas casas com as enchentes que atingiram Santa Tereza no ano passado e que esperavam se mudar em janeiro deste ano para novas residências, estas doadas pelo Estado, vão ter que aguardar um pouco mais para realizar a mudança.
De acordo com o novo prazo dado pela empresa vencedora da licitação para a secretaria estadual de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) - que antes era janeiro deste ano, as obras devem ser concluídas na segunda quinzena de abril.
Segundo ela, a marcação dos radiers (elementos da estrutura que abrangem a área da construção) está atrasada. O serviço chegou a ser paralisado no final do ano passado e agora foi retomado após a Sehab notificar a vencedora da licitação, uma construtora de Gravataí.
A partir da retomada dos serviços, reiniciados na semana passada, o novo prazo, de 120 dias para conclusão, passa a valer.
O atraso desagrada a prefeita de Santa Tereza, Gisele Caumo, que tem reunião com o governo do Estado marcada para esta terça-feira (14). No encontro, Gisele espera compreender com detalhes os processos que atrasaram a entrega das casas:
— Vamos ser recebidos pelas secretarias do Planejamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano. É um contrato entre empresa e Estado, mas quem toma a frente de fiscalização somos nós. As casas deveriam ter sido entregues em janeiro, mas falta mais de 90%.
As residências serão construídas pelo governo do Estado no Loteamento Popular Stringhini II, próximo do acesso à cidade, por meio do programa A Casa é Sua - Calamidade. Cada unidade terá 44 m² de área, com dois dormitórios, salas e cozinha conjugadas, um banheiro e área externa.
Enquanto isso, as 24 famílias aguardam pelas novas casas alojadas em moradias alugadas ou com familiares.