O Hospital Geral (HG) de Caxias do Sul anunciou, no fim da manhã desta sexta-feira (14), que abrirá, inicialmente, 55 novos leitos dos 118 previstos. Destes, 37 irão operar no Complexo Hospitalar, inaugurado em abril, enquanto 18 entrarão em atividade na estrutura atual do hospital – no mesmo local também serão reativados 15 novos leitos de internação em razão da reorganização dos setores. O resultado, portanto, é um acréscimo de 70 vagas à capacidade de funcionamento atual.
A expectativa do diretor do HG, Sandro Junqueira, é de que as operações iniciem, de forma gradativa, a partir de agosto. As datas do cronograma devem ser detalhadas a partir de segunda-feira (17). Ele ainda pontua que os 15 leitos que serão reativados, em função de uma reorganização interna, já estão dentro do orçamento atual do HG, por isso, não exigem recurso extra financeiro.
— Hoje, a nossa UTI adulta está onde tinha uma enfermaria. Agora, vamos passar a UTI adulta para o lugar certo e reativamos (os 15 leitos). Isso já está no nosso orçamento — comenta Junqueira.
A abertura parcial dos 55 novos leitos foi aprovada em reunião do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Caxias do Sul (FUCS), mantenedora da instituição de saúde, na quinta-feira (13).
No dia 30 de junho, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou, em Porto Alegre, recursos no valor de R$ 53.297.409,13 para o HG a serem incorporados ao Teto MAC (recursos federais para média e alta complexidade). São R$ 4,441 milhões/mês para o hospital caxiense. No dia seguinte à assinatura, em entrevista ao Pioneiro, Junqueira chegou a informar que o plano inicial era de habilitar todos os leitos de uma só vez e não parcialmente. Contudo, a reunião do Conselho chegou a uma decisão diferente.
O HG justifica que a abertura total depende de um valor superior aos R$ 53 milhões viabilizados pelo governo federal: os custos de operação do prédio anexo foram estimados em cerca de R$ 7 milhões mensais, o que gera um valor de R$ 84 milhões por ano.