Uma ação de conscientização vem trazendo bons frutos para o Colégio Cristóvão de Mendoza e para seus alunos. Desde o lançamento do projeto Escolas Lixo Zero, no dia 5 de agosto, foram gerados R$ 882,36 para o instituição. Com o valor, será possível investir em um roteador para o bloco C, onde ainda não havia internet disponível para os estudantes.
O Escolas Lixo Zero PACSCRAP é um projeto criado pela startup OSucateiro.com, que prevê a conscientização dos alunos quanto à separação de lixo nas escolas. Por meio do aplicativo PACSCRAP, os estudantes são educados para separarem corretamente os resíduos para que depois a venda aconteça. O valor arrecadado é disponibilizado à instituição para ajudar em melhorias da estrutura.
Para que tudo isso fosse possível, foram realizadas obras dentro da escola. Com um trabalho que transformou uma sala em Central de Resíduos com instalação de 360 lixeiras e preparação do local para a composteira. Além do destino do seletivo, o orgânico também será compostado dentro da escola.
— Desde a implantação, percebemos que muita coisa mudou, principalmente no pátio, onde quase não se vê resíduos pelo chão. Eles estão mais competitivos e uma turma quer recolher mais lixo que a outra. Esse projeto é de todos, então perceber o envolvimento das crianças é muito gratificante — conta Roseli Bergozza, diretora da escola.
Ação já arrecadou mais de R$800 em um mês de atividade no Cristóvão de Mendoza. Com estes primeiros resultados, é possível projetar, em um ano, um valor superior a R$ 10,5 mil para a escola.
A iniciativa também proporcionou engajamento dos alunos. Já a taxa de reutilização do lixo no Cristovão Mendoza ficou em 60%, muito superior à média nacional, que é de 3%.
O aplicativo PACSCRAP é uma ferramenta gratuita que surgiu com o intuito de mapear os resíduos nas cidades, promovendo a destinação correta.
— A ideia do app surgiu no início de 2018 e já estamos em contato com mais de 100 cidades. Dessas, 17 cidades estão em fase final de contratação para que possamos melhorar essa questão no Brasil. No Cristóvão, em menos de duas semanas de divulgação, mais de 380 pessoas se engajaram no projeto — conta Rafael Valentini, idealizador do projeto.
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