Apaixonado pelo Grêmio, caseiro e um homem bom. É assim que a esposa de Claudino da Silveira, de 62 anos, descreve o marido, que morreu por volta das 00h55min desta segunda-feira (22) no Hospital Pompéia, em Caxias do Sul. Ele não resistiu aos ferimentos após ter sido atropelado horas antes, na ERS-452, em Vila Cristina.
Aposentada, Vanir Andrioni da Silveira, 58, conta que ela e o marido passavam bastante tempo juntos desde que ela deixou de trabalhar:
— Ele era um homem bom. Torcedor apaixonado pelo Grêmio, ficava muito feliz com as vitórias, mas bravo quando o time perdia. Também era um bom pai. Ficávamos bastante juntos em casa, ele cuidava dos cachorros e íamos bastante na casa da minha mãe. Foram 27 anos de casados. Todos os dias ele ia no mercadinho comprar pão para tomarmos café.
Ainda abalada com a situação, Vanir afirma que, no domingo, almoçou com Claudino na comunidade de Tirol. Logo depois que chegaram em casa, ele saiu a pé, como costumava fazer com frequência.
— Moramos perto de onde era o desvio do pedágio e ele saiu para caminhar, como fazia sempre. O Claudino saiu contente e não voltou vivo para casa _desabafa.
Ela conta ainda que ficou no hospital até receber a notícia de que ele havia morrido, na manhã desta segunda:
— Essa situação revolta a gente. Ele foi atropelado e deixado ali porque o motorista fugiu sem oferecer socorro. Foi o carro de trás que parou para prestar socorro.
Claudino será velado na Capela Viva Maria, em Vila Cristina, e o sepultamento está marcado para as 9h desta terça-feira (22), no cemitério da localidade. Ele deixa a esposa Vanir e os filhos Marcos, 24, e Marlon, 20.
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