Dom José Gislon será o novo bispo da Diocese de Caxias do Sul. Ele assume o bispado em 8 de setembro. Nascido no dia 23 de fevereiro de 1957, no município de Dona Emma, em Santa Catarina, ele é o terceiro dos nove filhos de Vicente Gislon e Jurema Gislon. O religioso ingressou no Seminário Santa Maria, dos freis Capuchinhos, em Engenheiro Gutierrez, Irati, no Paraná, em 1978, onde cursou o 2º grau e postulantado. Em 24 de janeiro de 1981, ingressou no Convento Nossa Senhora das Mercês, e emitiu os primeiros votos no dia 24 de janeiro do ano seguinte.
Leia mais
"Ser bispo é um dom de Deus", declara Dom Alessandro Ruffinoni, que se despede do bispado de Caxias
Bispo de Erechim assumirá Diocese de Caxias do Sul
AO VIVO: confira o anúncio do novo bispo de Caxias do Sul
Novo bispo será o quinto na história de Caxias do Sul
Novo bispo de Caxias será anunciado na quarta
Prestes a completar 75 anos, dom Alessandro Ruffinoni encaminha aposentadoria ao Vaticano
Ele frequentou o curso de filosofia em 1982 e 1983, no Instituto de Filosofia dos Freis capuchinhos, em Ponta Grossa (PR) e concluiu a teologia no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina (PR) e emitiu os votos perpétuos em 24 de novembro de 1987, em Ponta Grossa. Dom Gislon foi ordenado diácono em 24 de novembro de 1987, em Ponta Grossa, e foi ordenado sacerdote em 28 de maio de 1988, em Uraí (PR). Ele fez mestrado em História da Igreja, na Universidade Gregoriana de Roma, de outubro de 1992 a janeiro de 1996. Gislon foi nomeado Bispo da Diocese de Erexim pelo Papa Bento XVI, no dia 06 de junho de 2012. A ordenação episcopal em 3 de agosto de 2012, na igreja Nossa Senhora das Mercês em Curitiba (PR).
Gislon início seu ministério episcopal na Diocese de Erexim, dia 19 de agosto de 2012, na Catedral São José, em Erechim, RS. Ele também é presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil desde maio deste ano.
O brasão do novo bispo
O brasão do novo bispo tem um escudo francês, moderno, retangular oblongo, dividido em três campos. No primeiro campo, em azul, aparece a letra "M" (abreviação de Maria) envolta com doze estrelas, douradas. O azul simboliza caridade e justiça e, além disso, a grande devoção à Virgem Maria da Igreja, da Diocese e da Ordem Franciscana, a defensora da Imaculada Conceição. No segundo campo, em área vermelha para indicar a fortaleza e a decisão no agir, aparece o emblema da Ordem Franciscana, com um braço de Cristo e outro de São Francisco de Assis, em forma da cruz de Santo André, tendo as mãos estigmatizadas indicando a Ordem à qual o Bispo pertence.
Na base interna, atravessando os dois campos, vê-se um livro aberto, simbolizando a Palavra de Deus e a presença de Cristo através dos tempos nas letras Alfa e Ômega (princípio e fim de tudo). O escudo é encimado por uma cruz episcopal dourada com três pontas sobre um mastro, coberta por um chapéu prelatício, do qual pendem cordões que se unem em três ordens de 1, 2 e 3 flocos, num total de 12 para os bispos, simbolizando os 12 apóstolos. E tudo em cor verde, que indica esperança, fé e amizade. Sob o escudo, uma faixa prateada, na qual aparece, em maiúsculo, o lema episcopal "IN CARITATE AMARE ET DILIGERE" (Amar e servir na caridade), o núcleo fundamental da missão do Bispo.
Leia também
Justiça proíbe reforma na Praça Dante Alighieri, em Caxias, sem autorização da Câmara
Secretaria de Educação de São Marcos abre vagas para professores
Mais de R$ 15 milhões são investidos em parque temático de cerveja em Gramado