O casal de Caxias do Sul Daiane Rosa Menegassi, 35, e Guilherme Menegassi Júnior, 36, estão na turma dos centenas de caxienses que buscam a qualificação pela internet. Profissionalmente, eles estão bem colocados no mercado e buscam qualificação a distância. Porém, sabem que há muito preconceito em relação a esse tipo de formação, mesmo que o diploma não especifique a modalidade frequentada pelo egresso. O casal cursa a graduação de Processos Gerenciais na Uniftec.
— Sabemos que é muito notável o preconceito que ainda existe sobre este assunto, com relação ao quanto é exigido do aluno e quanto realmente ele aprende, porém, somente quem está inserido neste contexto, sabe o quão intenso é o aprendizado e a dedicação necessária — defende Daiane.
Guilherme cursou 60% do curso de Engenharia de Produção pelo meio tradicional e desistiu porque não viu que não era o seu negócio. Daí, ele e Daiane, formada em Pedagogia, optaram pela EAD após muita pesquisa.
— A gente queria ter liberdade de estar em casa. Na EAD tu pode voltar três, quatro vezes ao conteúdo, quantas vezes quiser. No presencial, se não anotar já era — diz Guilherme.
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Daiane cita a praticidade. Como sai de casa às 6h15min para ir ao trabalho no ônibus da empresa, no caminho vai conferindo o conteúdo num eBook. Com mais tempo disponível, ela consegue também cursar paralelamente uma pós-graduação em docência, também a distância.
— A EAD é muito flexível, pois somos nós quem organizamos nossa rotina de estudos, e isso nos torna ainda mais dedicados, responsáveis e, consequentemente, protagonistas na nossa nossa trajetória.
O casal também gasta menos dinheiro. Cada um paga R$ 360 de mensalidade, cerca de 50% mais barata do que o valor do curso presencial. Aos poucos, eles e colegas vão construindo uma nova concepção sobre como é estar numa faculdade.
— O nosso cafezinho com os colegas é virtual. Numa sala de verdade tu até conversa, mas não é com todo mundo. No fórum (da internet) da disciplina, tu sim conversa com mais pessoas. A EAD parece fria, mas é calorosa — diz Guilherme.
