A coluna de ontem foi bombardeada porque defendia a legitimidade dos protestos de domingo no Brasil contra Dilma, de terça em Porto Alegre contra Sartori e de hoje no Brasil a favor de Dilma. Em resumo, a coluna alçou os protestos à condição de ferramentas a favor da democracia e saudou as consequências que advêm de uma nação socialmente mais justa. Não seria diferente, era cristalino que a coluna seria bombardeada e isso é positivo.
A discordância também é legítima; tão legítima quanto a concordância.
Eis dois trechos de e-mails de leitores contrários ao que leram ontem:
"(...) A greve dos funcionários estaduais é inoportuna, e está certo o governador em não pagar as horas paradas.
Por quê:
Todos nós soubemos que se o Sartori está enfrentando esta situação caótica é em função da incompetência do governo anterior (que se mudou para o Rio de Janeiro), por isso pergunto: por que os funcionários não reivindicaram naquela época?
Tudo isso são interesses políticos orquestrados pelas lideranças sindicais petistas e comunistas. Se o Aécio tivesse ganho, nós já teríamos no mínimo umas 20 greves pelo país.
Tudo é manipulado pelos petistas que não querem aceitar NUNCA serem oposição."
Assinado: Manfred Reitz
"Engana-se o jornalista Blume quando diz que todos os protestos são legítimos. O de domingo passado, onde milhões de brasileiros estiveram nas ruas com um objetivo único - arrancar do poder o governo mais corrupto de toda a historia do Brasil. Já o segundo movimento, do dia 20 (hoje) que, mesmo pago pelo governo e que com certeza será mingado, terá como foco defender a corrupção e a bandidagem."
Assinado: Luis A. Guerra
Viva a diversidade!
As diversas formas de assimilar comportamentos, ideologias, críticas e elogios são o fermento que faz a cidadania crescer.
A expressão é pré-histórica, mas segue valendo:
O que seria do verde se todos gostassem do amarelo?
(por favor, nesse caso específico não vale retrucar que o colunista alimenta preconceitos sobre o restante das cores...).
Opinião
Gilberto Blume: viva a diversidade! Chavão: o que seria do verde se todos gostassem do amarelo?
As diversas formas de assimilar comportamentos, ideologias, críticas e elogios são o fermento que faz a cidadania crescer
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