Às vésperas do júri, as defesas de Eduardo Farenzena e Rosmarina Silveira de Oliveira solicitaram à Justiça troca de testemunha, sigilo ou cisão do julgamento, marcado para dia 14 de novembro, em Caxias do Sul. Eduardo Farenzena é autor confesso do assassinato de Caren Brum Paim, 22 anos
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A de Rosmarina, mãe de Farenzena, por meio de Defensoria Pública, postulou que seja decretado sigilo no julgamento ou que o mesmo seja cindido, ou seja, que mãe e filho sejam julgados separadamente. Rosmarina responde pelo crime de ocultação de cadáver junto com Farenzena.
Já Eduardo Farenzena, por meio de defesa particular, deseja substituir a oitiva de uma testemunha por outra.
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O Ministério Público se manifestou contra o sigilo e cisão do julgamento. De acordo com a Promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto, apesar do réu ter direito à preservação da sua intimidade, é dever da justiça prestar contas à sociedade de forma pública.
O MP também é contra a cisão do júri por subverter as regras do processo penal vigentes, alegando que não há justificativas concretas para a separação e que a cisão de júris nunca foi de agrado do órgão. O Ministério Público não se opôs à troca de testemunhas. A Justiça deve decidir entre esta terça e quarta sobre as solicitações das defesas.
Justiça
Defesa pede sigilo de júri ou que Farenzena e a mãe sejam julgados separadamente
Ministério Público se manifestou contra solicitações
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