Daqui há cerca de 15 dias termina o prazo para os motoboys se adequarem à lei que regulamenta a profissão. A maioria da categoria, porém, parece não acreditar que as exigências realmente irão passar a vigorar no próximo mês.
Prova disso é o fato de que apenas cerca de 100 profissionais na cidade concluíram o curso de especialização que é uma das exigências. O número representa, segundo dados do Sindicato dos Motociclistas Profissionais (Sindimoto) do Rio Grande do Sul, menos de 15% do total dos motoboys da cidade.
- Ninguém está acreditando muito, já que o prazo já foi adiado outras vezes. Além disso, o custo para se adaptar às novas regras gira em torno de mil reais e, muitas vezes, as empresas contratam motoqueiros e não motoboys para trabalhar. Acaba que o profissional pensa que essas novas regras não valem esse investimento - comenta o representante do Sindimotos em Caxias, Inanir Antunes de Andrade.
No Estado, a situação é ainda mais preocupante: dos 350 mil profissionais, apenas três mil concluíram essa capacitação.
- A nossa categoria não é contra nenhum curso de qualificação, pelo contrário, nós somos favoráveis. O que a gente não concorda é que ele é composto por 25 horas teóricas e apenas cinco de práticas, sendo que deveria ser o inverso - destaca o presidente da entidade, Valter Ferreira.
Trânsito
Novas exigências para motoboys geram dúvidas na categoria em Caxias do Sul
A partir do dia 4, motociclistas que trabalham com transporte devem se adaptar aos pré-requisitos de formação profissional e segurança que a lei federal estabelece