A definição sairá em algumas horas. Nesta quinta-feira (25), uma reunião entre os pares da diretoria do Caxias decidirá pela desistência ou participação na Copa Seu Verardi. Na tabela, o time grená está no grupo C, ao lado de Lajeadense, Avenida, São José-PoA e Grêmio. Além dos torcedores, a expectativa atinge também o técnico Paulo Henrique Marques, que se coloca à disposição para seguir no comando da equipe.
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— Tenho interesse, sim. O Caxias que tem que definir seu futuro. Gostei muito da maneira como fui tratado. Tudo o que combinamos foi feito. Só tenho a agradecer, mas tenho de esperar eles definirem — comentou o treinador.
Apesar de ressaltar as dificuldades em se montar um elenco às pressas, até porque alguns atletas já deixaram o Centenário, Paulo Henrique salienta que, se o clube aceitar jogar a Copinha, entrará com objetivos de vitória, mesmo que não valha vaga e nem premiação em dinheiro:
— Tudo isso vai depender do que o Caxias vai definir, como valores, orçamento, de onde quer chegar. Mas o Caxias nunca vai entrar numa competição para não ganhar. Na Copinha, seremos um time grande, o torcedor não vai entender se não jogar para ganhar. A responsabilidade da direção é muito grande.
Apesar disso, o sim do técnico o Caxias já teria, mesmo tendo de começar quase do zero na contratação de jogadores, a pouco mais de 15 dias de iniciar competição, sob risco de ser rebaixado do Gauchão se não participar da Copinha.
— Aceitaria. Aceitei esse (Série D) que era muito mais difícil. Muitos perguntaram se eu tinha certeza porque alguma coisa havia acontecido. Mas vim pelo desafio, restavam quatro jogos e estivemos a 20 minutos de subir. Não me arrependo de nada. Faria tudo de novo — resumiu o treinador, ao lembrar os quatro jogos pelo grená na Série D do Campeonato Brasileiro.
Além de falar do futuro, Paulo Henrique Marques também fez questão de agradecer cada momento vivido em solo caxiense e ressalta a convivência harmoniosa nos menos de 30 dias de trabalho com direção e jogadores do clube.
— No meio de uma competição, ninguém troca se não tiver algum problema. E ficam cicatrizes. Mas o grupo deu uma resposta muito boa, com comprometimento. Nos meus 25, 26 dias, o vestiário foi muito bom. Não tenho uma queixa, seja de horário ou comprometimento no trabalho. Agradeço muito à direção pela confiança no meu trabalho. Pelos problemas que tiveram, vim para “ajeitar” e fiz bem o que eu queria. Eu vi no olho de cada um da direção o quanto eles estão sofrendo depois da eliminação — acrescenta.
Se for disputar a Copa Seu Verardi, o Caxias terá compromisso marcado para o dia 11 de agosto, em Santa Cruz do Sul, diante do Avenida.