O Grêmio tem grupo para vencer a Ponte Preta em Campinas. Portanto, nada de chororô para o jogo de hoje. É noite de mostrar ambição no Brasileirão. É noite para encerrar a rotina bipolar do Imortal. Aliás, em caso de derrota, seremos ultrapassados pela Ponte. Ou seja, é confronto direto.
O bom desempenho no domingo, apesar do empate diante do Palmeiras, volta a deixar o torcedor animado. Espero que desta vez não haja frustração. Para tal, o Grêmio precisa repetir a marcação adiantada típica dos jogos em Porto Alegre. Recuar e deixar a Ponte tocar a bola chamará a derrota.
Destaco que o Grêmio tem elenco para vencer, porque virou desculpa pronta colocar os insucessos na conta do grupo.
Em 2015, Felipão adorava apontar a falta de qualidade do grupo. Perdeu tudo o que disputou, saiu do clube e foi substituído por Roger. O novo técnico deixou o assunto de lado, trabalhou e classificou para a Libertadores. Em 2016, quem tropeça é Roger. E recomeça a discussão. A Ponte faz belo Brasileirão, é forte em casa, mas investimos mais e temos time mais forte. É hora de reagir.
Zap zap
Qualquer dirigente de clube do tamanho do Grêmio deveria ser cuidadoso com o WhatsApp. Em período pré-eleitoral, o zelo precisa ser ainda maior. Do vazamento de trechos de conversa atribuída ao diretor Antônio Dutra, com críticas ao vice Alberto Guerra, saem duas hipóteses: houve um desleixo beirando o amadorismo ou a intenção de quem vazou os áudios era tocar fogo no circo mesmo.
*Diário Gaúcho