Juventude enfrenta o lanterna Avenida nesta segunda-feira com o objetivo de voltar ao G-4

Nesta segunda-feira, quando entrarem em campo, às 20h30min, no Jaconi, dois times em situações opostas duelam por uma vitória fundamental. De um lado, o Juventude que conseguiu uma grande arrancada e briga na parte de cima da tabela. Do outro, o Avenida, que luta para fugir da zona de rebaixamento e está na lanterna. Duelo fácil para o time de Picoli? O último jogo da equipe no Gauchão mostra que não.

Depois de ser surpreendido e perder uma invencibilidade de seis jogos para o lanterna União Frederiquense, o Ju pega outro time que está na parte inferior da tabela. Motivo de sobra para redobrar a atenção. 

- Ninguém gosta ou aceita a derrota, mas cada jogo traz uma experiência para explorar dentro do vestiário. O Juventude passa hoje pelo momento mais delicado na competição. Hoje temos um parâmetro e todos pensam que vamos ter o mesmo desempenho de outros jogos. Precisamos saber trabalhar com a responsabilidade. Esses jogos nos dão bagagem para chegarmos fortes lá na frente - avisa Picoli.

O equilíbrio apresentado na tabela de classificação é apenas um dos fatores que explicam a cautela no discurso de todos no Jaconi. Para o zagueiro Heverton, que retorna ao time, o Avenida jogará sem o peso de outros adversários. 

- Será mais um jogo difícil, como todos no Gauchão. A gente teve o exemplo da última partida. Eles vêm aqui sem ter nada a perder. Vão jogar a vida aqui no Jaconi - explica o zagueiro.

Com 17 pontos em 10 jogos, o Ju tem a classificação para a próxima fase bem encaminhada, mas sabe que duas vitórias em casa, contra Avenida e Brasil-Pe, seriam fundamentais para que o clube permanecesse no G-4 e tivesse vantagem na próxima fase. 

- O objetivo maior é estar classificado. A partir daí, ficar entre os quatro primeiros. Jogo dentro de casa, precisamos vencer, com equilíbrio e concentração. Não vamos resolver a partida de qualquer maneira - destaca o técnico.

Para se manter entre os primeiros colocados, o Ju deve contar com o retorno de um amuleto importante: a camisa laranja, que não pôde ser utilizada em Frederico Westphalen. Com seu talismã e a lição do último jogo viva na memória, é hora de recuperar o caminho das vitórias.