Depois de um início complicado, em que sofreu forte pressão e os boatos de que a demissão era iminente, o técnico Luiz Carlos Winck deu a volta por cima e colocou o Esportivo entre os quatro melhores da Taça Piratini, o primeiro turno do Gauchão. Em rápida entrevista concedida ao jornal Zero Hora, ele relata que a correção começou com a mudança na preparação física e projeta um jogo complicado diante do Inter, no próximo domingo, no Estádio Centenário.
Qual foi a maior dificuldade do Esportivo até agora?
Winck: Tivemos um problema inicial na parte física. Fizemos uma avaliação precipitada. Achamos que estávamos bem, mas não estávamos. Contornamos isso no decorrer da competição e fomos melhorando. Isso atrapalhou bastante.
Qual o tamanho do desafio que tem pela frente?
Winck: Acho que o Esportivo nunca tinha chegado nas semifinais, nessa nova fórmula do Gauchão. Demos um grande passo, colocando o time entre os quatro melhores. Enfrentar a dupla Gre-Nal nunca é fácil. Vamos trabalhar para fazer um grande jogo.
O que está achando do Gauchão?
Winck: É um campeonato muito nivelado, muito difícil. Mas o que temos que salientar é que, ano a ano, a competição vem evoluindo. Ganhamos visibilidade, investimentos. Isso ajudou os clubes a se estruturarem.
Quem você elegeria como três destaques da Taça Piratini?
Winck: Da Dupla nem vou falar, todos são de qualidade. Acho que os três destaques são o Jandson, do Lajeadense, o Gilian, do meu time, e o Zambi, do Caxias.
Gauchão
Luiz Carlos Winck conta como deu a volta por cima e colocou o Esportivo entre os quatro melhores
Técnico do alviazul teve dificuldades de avaliação da parte física dos jogadores
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