Em tarde de gala e com três gols de Zulu, Juventude esmaga Ypiranga por 6 a 0

O Ypiranga é o dono da melhor campanha entre os oito sobreviventes da Copa Hélio Dourado. Só esqueceram de avisar isso ao Juventude. Amassar, atropelar, patrolar, humilhar. Qualquer um desses verbos serve para descrever o que ocorreu na tarde de sábado, no Alfredo Jaconi. Com gols de Douglas, Diogo Oliveira, Alan e três de Zulu, o alviverde goleou a equipe de Erechim por 6 a 0 e abriu larga vantagem para a segunda partida das quartas de final.

Em ritmo acelerado, o Ju não tomou conhecimento do adversário e marcou o primeiro aos 16 minutos. Alan foi empurrado dentro da área e Zulu converteu o pênalti. No minuto seguinte, a torcida ainda comemorava quando o camisa 9 recebeu nas costas da zaga e tocou por baixo do goleiro para ampliar. Na comemoração, chapéu e máscara ao estilo Zorro e a letra Z desenhada no ar com a espada imaginária.

Pela direita, pela esquerda, pelo meio, por cima, por baixo. O Ju foi soberano em todas as direções e o restante do primeiro tempo foi um festival de oportunidades. Aos 22, Fabrício arriscou de cobertura e a bola passou perto do travessão. Aos 25, Diogo Oliveira passou com categoria pelo marcador e cruzou para Douglas concluir ao lado do gol. Aos 29, Nem aplicou um chapéu no meio-campo e serviu Zulu, que chutou e balançou a rede pelo lado de fora.

A única chance clara do Ypiranga aconteceu aos 34. No único vacilo da zaga alviverde, Rodolfo desviou chute de Julinho e não marcou por sorte.

O segundo tempo serviu para o Ju se fartar ainda mais. Para deixar claro que a surra continuaria, logo aos três minutos Alan avançou pela esquerda e cruzou para Douglas completar de cabeça e marcar o terceiro. Aos 13, Ramiro colocou na área e Diogo Oliveira chutou de primeira, no cantinho: 4 a 0.

Mas a tarde era mesmo de Zulu. Aos 25, Diogo Oliveira cobrou escanteio e o centroavante deu uma casquinha para balançar a rede e comemorar pela terceira vez no jogo ao estilo Zorro. Para finalizar o nocaute, Alan sofreu outro pênalti aos 40, que ele próprio cobrou e fechou a conta: 6 a 0.

Em uma semana turbulenta, o Juventude mostrou que o atraso nos salários não entrou em campo.