Técnico do Caxias diz que equipe precisa superar todo tipo de situação se quiser conquistar o Gauchão

O técnico Paulo Porto acertou a previsão feita na véspera da reedição da final do primeiro turno, diante do Novo Hamburgo, neste sábado. O treinador, que havia classificado a partida como diferente e repleta de ingredientes a mais que uma partida normal, no entanto, não imaginou que uma confusão da arbitragem pudesse alterar ainda mais os ânimos da equipe. O Caxias encontrou muitas dificuldades contra o time desfalcado do Novo Hamburgo e deixou o campo com uma derrota por 1 a 0 e a lanterna do Grupo.

A confusão começou, precisamente, aos 33 minutos da primeira etapa. Após uma saída de bola atrapalhada da defesa, o Novo Hamburgo recuperou e construiu uma grande jogada, com boa troca de passes. O meia Juninho invadiu a área e tocou para Paulinho Macaíba, livre, com o gol escancarado à frente. O atacante só teve o trabalho de mandar para o fundo da rede grená.

O assistente Alexandre Kleiniche, prontamente, levantou a bandeira e marcou impedimento. O jogo ia sendo retomado naturalmente, quando o assistente chamou o juiz Jean Pierre Lima e resolveu voltar atrás na decisão. O juiz validou o gol e a confusão foi instaurada. O banco do Caxias invadiu o campo, o atacante Vanderlei acabou mordido por um cachorro da Brigada Militar, e a bola só voltou a rolar oito minutos depois.

- Sofremos um gol em uma situação que não é comum no futebol. O bandeira sofreu pressão e mudou a marcação. Mas um time que quer ser campeão, tem que passar por cima dessas situações, tem que passar por cima de tudo - afirmou Porto na saída do gramado.

Alisson foi mais incisivo nos comentários, enquanto Fabinho reconheceu a fraca atuação do time:

- O juiz prejudicou. Estão fazendo de tudo para o Caxias não chegar - afirmou Alisson.

- Todas as equipes vão entrar em campo para vencer o campeão. Sabíamos disso e, mesmo assim, jogamos muito mal - encerrou Fabinho.