Quando tinha os mesmos 12 anos que a filha Amanda, Simone Degregori, 43, deixou a escola, após o quinto ano. Não havia na época linha de ônibus que passasse pela localidade de São Luiz da Sexta Légua, no interior de Caxias do Sul, onde vivia com os pais. Mesmo destino de tantas outras meninas do interior, Simone passou a ajudar a família na roça, até que tivesse idade para arrumar um emprego compatível com a baixa escolaridade. Durante alguns anos, trabalhou como repositora de supermercado, mas o salário e a distância que tinha de percorrer até a cidade não compensavam. Foi quando decidiu investir em si mesma.
Economia
Elas também estão no agro: mulheres são maioria à frente da agroindústria familiar na Serra
Cerca de 70% dos negócios familiares na região são tocados por mãos femininas
Andrei Andrade
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