Economia

Região das Hortênsias

Empresa solicita licença ambiental para instalação de Maria Fumaça em São Francisco de Paula

Pedido foi protocolado na prefeitura nesta semana

Flavia Noal

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Cláudio Moura / Divulgação
Projeto é tratado como prioridade pela administração municipal devido aos empregos que serão gerados

A solicitação do licenciamento ambiental para instalação de uma Maria Fumaça no Rancho Centauros foi protocolado nesta semana na prefeitura de São Francisco de Paula. O processo é a última etapa para que a obra possa começar. 

Conforme o chefe do Departamento de Licenciamento e Fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente, Lucas Gusen, esse projeto deve tramitar como prioritário porque é considerado de interesse público devido à geração de empregos. O investimento deve gerar 80 vagas diretas e 150 indiretas, segundo a empresa Pró-Serra Parques.

São três fases para obter o aval da Secretaria do Meio Ambiente: a primeira é o licenciamento prévio, que avalia a documentação entregue na terça-feira (11). A previsão é que ele demore cerca de 15 dias, se não houver necessidade de adequações. A segunda é a licença de instalação, que autoriza o início da implantação do projeto aprovado anteriormente e deve levar mais cerca de duas semanas. A terceira é a licença de operação, a ser concedida quando o projeto estiver pronto se tudo está conforme o planejamento. 

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A instalação de um Parque da Maria Fumaça custará de R$ 85 milhões. A estimativa é do responsável comercial da Pró-Serra Parques, Deivid Palma. Segundo ele, o projeto é dividido em três etapas. A primeira é a operação da Maria Fumaça - as demais ainda não são divulgadas. A previsão de início do passeio é para o final de 2020.

Conforme Palma, não haverá necessidade de desmatamento porque o trajeto passará por áreas onde já existem plantios de agricultura. A ideia também é ter iniciativas ambientalmente sustentáveis, como uso de energia solar. 

— Nós vamos trabalhar para que a natureza seja bastante preservada e para que uma das atrações seja a natureza — afirma. 

Inicialmente, a Maria Fumaça deve começar a operar com três vagões, mas a empresa já comprou outros seis. Eles passam por restauração e serão instalados progressivamente. 

— Cada vagão dos atuais adquiridos tem capacidade para 60 passageiros. Teremos, inicialmente, três. Mas logo depois de dois meses, um, e a cada dois meses, mais um, até atingirmos seis com 60 lugares. (Haverá) mais três vagões temáticos — comenta Palma. 

O trajeto do passeio será de 14 quilômetros, dividido em dois trechos. O responsável comercial explica que a ideia é ter mais de uma locomotiva. Ele conta que uma possibilidade será fazer a ida em um vagão e o retorno em outro, garantido experiências diferentes. Devem ser quatro passeios por dia. 

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