Com a proposta de enviar todo mês algum produto surpresa e proporcionar ao cliente uma experiência diferente de consumo, os clubes de assinaturas se espalharam pelo Brasil nos últimos anos. A modalidade ganhou espaço em função da praticidade, já que os usuários se cadastram pela internet e recebem na porta de casa uma caixa com os artigos de sua preferência. Atualmente, o país possui 880 empresas atuando no segmento, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). Ao todo, esse mercado deve movimentar R$ 853 milhões em 2019.
Nos últimos anos, porém, o mercado brasileiro tem passado por uma transformação. Após um momento de euforia, com o surgimento de centenas de clubes até 2016, algumas iniciativas fecharam as portas.
– Quem ficou no mercado é quem estava atuando em um nicho que faz sentido ter assinatura e aprendeu a oferecer uma experiência completa, com uma curadoria e produtos novos – diz Gabriel Ribeiro, fundador da Associação Brasileira de Clubes de Assinaturas, entidade que interrompeu as atividades no ano passado.
Entre os produtos mais oferecidos através das assinaturas estão alimentos, bebidas, brinquedos, cosméticos e roupas. Na Serra Gaúcha há uma série de empresas que apostam nos clubes como uma alternativa para diversificar as receitas e fidelizar clientes. A maioria dos negócios serranos está concentrada nos comes e bebes.
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