A decisão sobre o plano de recuperação judicial a ser seguido pela Guerra SA agora voltará para o âmbito judiciário, onde a juíza Cláudia Rosa Brugger cuida do processo. Na assembleia de credores realizada nesta quarta-feira, em Caxias, o documento proposto pela companhia foi aprovado entre os credores das classes 2 (bancos) e 4 (micro empresas e empresas de pequeno porte), mas foi reprovado pelos credores das classes 1 (trabalhistas) e 3 (incluindo fornecedores e bancos).
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O documento votado foi proposto pelos controladores da empresa, não contando com o aval do acionista minoritário Marcos Guerra, que detém 20% das ações.
Enquanto permanece a indefinição sobre o caminho a ser seguido, as atividades na fabricante de implementos rodoviários seguem sem previsão de retorno. A empresa tem mais de 700 funcionários, que estão com salários atrasados desde abril.