Independentemente do que for definido nas questões políticas, a economia nacional não vai mais engrenar neste ano. A partir de 2017, porém, a retomada pode aparecer e, neste caso, vai depender diretamente do resultado do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A avaliação é do professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP) Antônio Lanzana. O economista, que também é presidente do Conselho Superior de Economia da Federação do Comércio de SP, esteve em Caxias nesta semana para palestrar no Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (Simecs).
Na avaliação de Lanzana, se não ocorrer o impeachment, a economia nacional deve seguir retraída por pelo menos mais dois anos. Já se ocorrer uma troca na presidência, há uma possibilidade de mudança, "mas não há garantia":
- O crescimento deve retomar se tivermos um quadro ministerial de grande credibilidade e com boa relação no Congresso para se aprovar medidas impopulares, porém necessárias - avalia o economista.
Confira alguns trechos da entrevista que Lanzana concedeu ao Pioneiro:
Entrevista
"Impeachment traz esperança de reversão, mas não garantia", diz professor da USP, em Caxias
Economista Antônio Lanzana esteve no Simecs nesta semana para falar sobre o cenário econômico e político
Ana Demoliner
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